Dirceu Santos Silva, doutorando da FEF, relata sua experiência na University of Southampton, Inglaterra.
Dirceu Santos Silva , doutorando em Educação Física pela FEF/Unicamp, cuja tese é sobre a “A Copa do Mundo da Fifa de 2014 veio ao Brasil: a gestão do estado de São Paulo como sede”, sob a supervisão da professora Dra Silvia Cristiana Franco Amaral, conta sua experiência de doutorado sanduíche.
Atualmente eu sou bolsista de doutorado sanduíche na University of Southampton, vinculado ao Programa Ciências Sem Fronteiras (CSF-CNPq), com período de vigência, entre 2 de fevereiro de 2015 e 30 de novembro de 2015. Ressalto que sou aluno das Ciências Humanas e que apesar de existir o critério de área de prioridade, o CSF também tem contemplado estudantes de outras áreas.
O meu atual vínculo é como Visiting Researcher, do curso de Social Science, no departamento de Politics & International Relations. O vínculo de pesquisador está relacionado ao meu plano de pesquisa, pois não estou cursando oficialmente disciplinas na universidade. Eu estou desenvolvendo um recorte da minha tese intitulado “Political actions and risk management for the Fifa 2014 World Cup in Brazil.”, sob a supervisão do professor Dr Will Jennings, especialista na minha área de pesquisa.
Dirceu desenvolve atividades divididas da seguinte forma: dois encontros mensais com o supervisor; participação semanal nos seminários do “Centre for Citizenship, Globalization and Govenance (C2G2)”; Doctoral Training Centre da University of Southampton, que tem discutido no ano de 2015 o impacto da pesquisa na sociedade; e participação semanal no Language Exchange Community, organizado por uma Society na universidade, com constante troca de conhecimento sobre diferentes línguas, inglês, espanhol, francês, português etc.
Ele continua contando sua rotina na universidade:
Na universidade eu tenho minha própria mesa, dentro de um grande office, que divido com outros estudantes de doutorado de diferentes lugares do mundo, Colômbia, Rússia, Gana, Vietnã, Romênia, Indonésia, China, mas a maioria são ingleses.Penso que a experiência tem sido enriquecedora para tese, as orientações têm colaborado para estruturação dos dados, com sugestões de gráficos estatísticos e novas referências. O acesso à informação tem sido um ponto fundamental do intercâmbio, pois os artigos estão com Open Access dos computadores da universidade.
Por fim, Dirceu dá uma dica para quem pretende estudar na Inglaterra. Uma dica para quem está planejando o doutorado sanduíche na Inglaterra, a melhor data de início é em setembro, quando tem recepção e uma melhor orientação da universidade. A maioria dos cursos sobre metodologias, assim como as disciplinas são anuais e quem chega depois não consegue mais vaga.