Houve muitas previsões sobre uma futura civilização do lazer ou um império do tempo livre. Se nenhuma delas teve sucesso, isto demonstra, até certo ponto, que respondiam mais a um desejo do que a uma análise da situação real.
Porém, a razão principal reside na abordagem reducionista que examinava a situação. E novas teorias têm moldado o chamado paradigma da complexidade, que permite compreender precisamente que o sistema de trabalho-lazer-tempo livre é muito complexo.
Quando o significado da complexidade é exposto, ainda que brevemente, à luz de tais teorias e se aplica ao sistema, podemos entender a simplificação ideológica a que foi submetido.
Isto significa que reúne propriedades caóticas, fractais e difusas (fuzzy), entre outras. O resultado é compreender de que forma o tempo livre não é apenas viável, mas parte integrante da vida cotidiana, sem os quais a pessoa e a cultura perdem grande parte de sua potencialidade.
Palestrante: FREDERIC MUNNÉ - Professor Emérito da Universidade de Barcelona - Espanha (www.ub.edu)
Dia 17/Jun (segunda-feira) às 9:00 horas na sala de aula 5 - FEF (aberta ao público)